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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Segunda Parte - Entrevista com Vitor Alli



Foto de Vitor Alli - diretor do filme Como Fazer um Curta-Metragem Cult, Experimental e Pseudo-Intelectual

Segunda Parte da entrevista com Vitor Alli.
Para quem ainda não viu Como fazer um Curta-Metragem Cult, Experimental e Pseudo-Intelectual vai o link:



BC - O filme teve um sucesso maior do que você esperava? Qual era o seu objetivo na produção desse curta?

"Totalmente. Até agora já ganhou 3 prêmios em festivais. Como eu disse, eu só queria gerar um burburinho dentro da UFRJ, talvez ganhar as latas de negativo, mas quando eu vi, estava ganhando um festival em Curitiba e gerando um auê na Internet."

BC - Você realizou o filme sozinho, ou contou com mais gente na produção?

"Eu contei com a amiga Beth Zucolotto, que me deu um apoio com equipamento e também na hora de filmar. Mas idealização, roteiro, edição e tudo mais foi sozinho. Ah, e contei com a ajuda de amigos para a escolha das músicas."

BC - Quantos dias de filmagem e quanto tempo até o filme ficar pronto?

"Como eu disse, o processo todo teve que durar uma semana. As filmagens aconteceram numa única manhã e a edição numa única tarde – os dois no mesmo dia. No dia seguinte, fiz uma pequena pós-produção e fim."

BC - Você pretende continuar realizando curtas? Já tem um próximo projeto?

"Sim. Já tenho o “Sessão de Gala” reservado. Em breve vou colocar na Internet. Mais uma grande brincadeira."

BC - Você gosta do cinema brasileiro? Tem algum cineasta nacional que admire?

"Gosto. Tem uma pá de filme bom. Não gosto muito de ficar citando nomes, sabe como é, muito Cult essa história, mas tudo bem. Cito Eduardo Coutinho, que para mim é um dos melhores documentaristas do mundo."

BC - O que você acha dos festivais de cinema no Brasil? Acha que temos festivais em excesso?

"Excesso? Acho que não. A curadoria, pelo menos dos festivais que eu tenho acompanhado, é bem diferente de um para outro e cada um tem um olhar bem interessante sobre as obras. Claro que alguns filmes se repetem, mas, pensando no circuito de curtas-metragens, se não for em festivais, onde eles vão passar em tela grande? A atividade cineclubista está em retomada, ainda não voltou a ser forte. Vejo isso na própria universidade. E não vejo excesso de festivais enquanto eles cumprirem bem essa função de difusão, debate e permuta."

BC - Como foi a participação do Como Fazer um Curta-Metragem Experimental, Cult e Pseudo-intelectual em festivais?

"Ele já ganhou três prêmios: 1º Lugar como Melhor Filme Trash no Festival Universitário de Cinema e Vídeo de Curitiba, o PUTZ; 1º Lugar como Melhor Ficção no CURTACOM de Natal; e 1º Lugar como Melhor filme pelo Júri Popular, também no CURTACOM de Natal. Fora isso, ele passou pelo Perro Loco, em Goiânia e pela 4ª Mostra Trash, também em Goiânia. E agora concorre no CUCO, que, aliás, quem quiser votar no júri popular, está aberto na Internet."

BC - Os filmes hoje em dia são muito experimentais, cults ou pseudo-intelectuais?

"São musicais!"

BC - Cite um filme que você goste bastante.

"É uma perguntinha chata esta. Mas ok... “À Prova de Morte”, do Tarantino... só para ser Cult."

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