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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Elke



Brasil, 2007

“O curta revela a mulher por trás do personagem Elke Maravilha a partir de sua própria reflexão sobre sua imagem, desconstruindo estereótipos e propiciando um novo olhar sobre ela.”

O documentário mostra Elke sem maquiagem, sem apetrechos no seu cotidiano em casa. Elke fala de sua vida, diz não ser uma pessoa saudosista, sente saudade sim, mas diz que não gostaria de voltar no tempo para reviver antigas fases de sua vida. Para Elke, ela já viveu intensamente tudo, e não mudaria nada. Um objeto inusitado, que ela mostra no documentário é um cordão que constrói há anos e conta que ele estará pronto no dia de sua morte. Nesse cordão estão vários pingentes de muitos lugares do mundo e outras coisas que fizeram parte de sua vida, ou da vida das pessoas importantes para ela. Analisando o cordão é possivel contar sua história, através dos penduricalhos. A casa de Elke, com as paredes rosa choque e cheias de fotografias, parece, bem ao estilo da dona, muito exótica. No documentário, ela explica a razão pela qual se enfeita tanto. Para Elke, ela em sua forma natural é apenas um resultado do que os seus pais fizeram, ou seja, ela não tem nada com isso. E por essa razão precisa se enfeitar tanto, pois acha que essa é a sua contribuição a sua imagem. E não sente vergonha disso. Como ela diz: “Tem gente que não tem vergonha de matar, porque eu vou ter vergonha de me enfeitar?” Com sua risada inconfundível, Elke Maravilha mesmo sem maquiagem e desproduzida, continua Elke, irreverente e bem humorada. Sasha, que é casado com ela há 13 anos, também dá um depoimento no filme. O documentário de Julia Rezende, só peca em um aspecto, quando acaba, o público continua com vontade de ver mais.
Elke está na programação do CineSul:

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