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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

YouTube - fonte de renda

Fazer vídeos para o YouTube (há três anos uma das principais diversões dos usuários da internet) agora também é fonte de renda. Um ano depois que o YouTube, a grande potência dos vídeos online, convidou seus membros a se tornarem “sócios” colocando anúncios em seus vídeos. Os usuários mais bem sucedidos recebem valores de seis dígitos por sua participação. Para alguns, como Michael Buckley, o apresentador de um programa sobre celebridades, fazer filmes engraçados agora é um emprego período integral. Buckley abandonou seu emprego formal em setembro depois que sua renda online ultrapassou em muito seu salário como assistente administrativo de uma companhia de promoção musical. Seu programa veiculado três vezes por semana “é bobo”, ele diz, mas o ajudou a evitar o cartão de crédito. Buckley, 33, era apresentador de um programa semanal de um canal público de Connecticut no verão de 2006 quando seu primo começou a publicar trechos no YouTube. As afirmações cômicas sobre celebridades atraíram visitantes e rapidamente Buckley criou um segmento chamado “What the Buck?” unicamente para a internet. Buckley sabia que o programa teria uma “limitação no canal público”. “Mas no YouTube eu fui visto 100 milhões de vezes”, ele disse. “É uma loucura”.
Buckley e seu programa sobre celebridades exibido no YouTube / NYT. Tudo que ele precisou foi uma câmera Canon de US$2 mil, um pedaço de pano de US$6 como fundo e um par de luzes de trabalho compradas na loja Home Depot. Buckley é um exemplo de como a internet democratiza a publicação de conteúdo. Sites como o YouTube permitem que qualquer um com uma conexão à internet encontre algum fã, simplesmente publicando e promovendo seu material. Ainda assim, a construção de uma audiência leva algum tempo. “Eu passei 40 horas por semana no YouTube no último ano antes de ganhar um centavo”, disse Buckley (mas pelo menos em alguns casos isso vale a pena”. Buckley é um dos membros originais do programa de parceria do youtube, que agora inclui milhares de participantes, de criadores de vídeos de porão a grandes companhias de mídia. O YouTube, subsidiário do Google, coloca anúncios dentro e em volta dos vídeos de seus parceiros e distribui a renda com seus criadores. “Nós queríamos transformar estes hobbies em negócios”, disse Hunter Walk, diretor de gerenciamento de produto do site, que chama usuários populares como Buckley de “companhias de mídia não intencionais”.

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