Brasil, 2007
“Miguel, um aposentado, trabalha em uma funerária há mais de 40 anos. Todo mês ele economiza o máximo de seu salário para comprar um caixão de luxo. Porém sua vida começa a complicar-se quando sua mulher convence-o a comprar uma poltrona.”
O filme de Luiz Gustavo Cruz conta a história de Miguel, um senhor que trabalha em uma funerária. Miguel tem o hábito de, religiosamente, guardar seu dinheiro em uma santa, com o objetivo de conseguir comprar os melhores caixões da funerária, para ele e para a mulher. “Pensando no futuro” como ele diz. Mas a esposa de Miguel usa o dinheiro da santa para comprar uma poltrona especial e eles ficam sem as economias. Com atuações muito boas, Verão é um filme bem feito, com momentos cômicos e outros mais dramáticos. Logo depois de adquirir sua poltrona, Cleide, a mulher de Miguel, tropeça na cozinha, cai e morre. Miguel tenta negociar com o dono da funerária, mas não consegue o melhor caixão para enterrar sua mulher. Tenta também devolver a poltrona e recuperar o dinheiro, mas não consegue. Nesse momento, Miguel tem de buscar outra alternativa, e sem dinheiro, acaba encomendando um caixão em uma marcenaria barata. Por trás da trama, percebe-se incutido no curta-metragem uma abordagem sobre a solidão na terceira idade, pois o casal Cleide e Miguel não tem mais ninguém com quem contar além deles mesmos. Tanto que no enterro de Cleide, só Miguel comparece. É um bom filme, que trabalha muito com o silêncio, tomadas longas com poucos diálogos. O protagonista cativa o público e é possível compartilhar seu drama pessoal, mas Verão definitivamente, não é um filme que trabalha com apelações emocionais. O curta trata a morte de forma natural, talvez até um pouco seca. Mas a aborda como etapa intrínseca da vida, como algo inevitável, sem choro, sem desespero. Composto por belos planos, boa direção de arte e excelente direção de atores, Verão é um curta que vale a ida ao cinema.
“Miguel, um aposentado, trabalha em uma funerária há mais de 40 anos. Todo mês ele economiza o máximo de seu salário para comprar um caixão de luxo. Porém sua vida começa a complicar-se quando sua mulher convence-o a comprar uma poltrona.”
O filme de Luiz Gustavo Cruz conta a história de Miguel, um senhor que trabalha em uma funerária. Miguel tem o hábito de, religiosamente, guardar seu dinheiro em uma santa, com o objetivo de conseguir comprar os melhores caixões da funerária, para ele e para a mulher. “Pensando no futuro” como ele diz. Mas a esposa de Miguel usa o dinheiro da santa para comprar uma poltrona especial e eles ficam sem as economias. Com atuações muito boas, Verão é um filme bem feito, com momentos cômicos e outros mais dramáticos. Logo depois de adquirir sua poltrona, Cleide, a mulher de Miguel, tropeça na cozinha, cai e morre. Miguel tenta negociar com o dono da funerária, mas não consegue o melhor caixão para enterrar sua mulher. Tenta também devolver a poltrona e recuperar o dinheiro, mas não consegue. Nesse momento, Miguel tem de buscar outra alternativa, e sem dinheiro, acaba encomendando um caixão em uma marcenaria barata. Por trás da trama, percebe-se incutido no curta-metragem uma abordagem sobre a solidão na terceira idade, pois o casal Cleide e Miguel não tem mais ninguém com quem contar além deles mesmos. Tanto que no enterro de Cleide, só Miguel comparece. É um bom filme, que trabalha muito com o silêncio, tomadas longas com poucos diálogos. O protagonista cativa o público e é possível compartilhar seu drama pessoal, mas Verão definitivamente, não é um filme que trabalha com apelações emocionais. O curta trata a morte de forma natural, talvez até um pouco seca. Mas a aborda como etapa intrínseca da vida, como algo inevitável, sem choro, sem desespero. Composto por belos planos, boa direção de arte e excelente direção de atores, Verão é um curta que vale a ida ao cinema.
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